Foto: Igam/Divulgação
Capa do segundo número da Revista Mineira de Recursos Hídricos
O Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) lançou nesta segunda-feira (22/3) o segundo número da Revista Mineira de Recursos Hídricos (RMRH). O periódico, disponível no formato eletrônico, visa a difusão de conhecimento científico produzido em nível nacional e internacional, na área de recursos hídricos, e o aprimoramento da execução da política e gestão das águas no estado de Minas Gerais. A revista foi lançada durante a 124ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH), na data que marca o Dia Mundial da Água.
O periódico, em formato on line, já consta em 13 indexadores conceituados em sua área de atuação, como EZB - Elektronische Zeitschriftenbibliothek, Base - Bielefeld Academic Search Engine, Latindex e PKP Index, o que amplia a visibilidade do periódico. A nova edição traz temas importantes para a pauta de recursos hídricos do Estado, como o “Protocolo de avaliação rápida como ferramenta de gestão de recursos hídricos urbanos”; “O Índice de Regularização Ambiental Hídrico de empreendimentos fiscalizados (IRA Hídrico), como ferramenta para planejamento estratégico e formulação de políticas ambientais regionalizadas em Minas Gerais”; e “O ‘velho’ e o ‘novo’ no projeto de desenvolvimento para o semiárido brasileiro.
Também abre espaço para a “Análise do comportamento das vazões nas bacias dos rios Paraopeba e Velhas”; para a “Caracterização e avaliação da qualidade das águas da Bacia do Rio Gorutuba”; e ainda para “A gestão de recursos hídricos e os comitês de bacia hidrográfica em Minas Gerais”. Há ainda um artigo sobre a caracterização ambiental e proteção de nascentes da Bacia Hidrográfica do Rio Manhuaçu, além da nota técnica sobre “Segurança hídrica em tempos de pandemia de Covid-19”. A RMRH está acessível no endereço eletrônico: http://rmrh.igam.mg.gov.br/.
SUBMISSÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS
A Revista Mineira de Recursos Hídricos tem fluxo contínuo de recebimento e publicação de trabalhos científicos. Os autores devem observar as condições para submissão dos trabalhos como a contribuição ser original e inédita e não estar sendo avaliada por outra revista. O arquivo deve estar em formato word e o texto deve seguir os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em “Diretrizes para Autores”, na página da revista.
A editora científica da revista, Carinna Gonçalves Simplício, explicou que os autores, inicialmente, preenchem um cadastro no site da revista e, posteriormente, fazem a submissão do trabalho científico. “Em seguida, é feita uma triagem dos trabalhos submetidos e caso os formatos e conteúdos estejam de acordo com o edital, estes serão enviados para dois avaliadores ad hoc, que irão avaliar de forma anônima, sugerindo ao final, a aprovação, reprovação ou aprovação com alterações. Caso não haja consenso entre os pareceres dos dois avaliadores, será chamado um terceiro para manifestar e dirimir o impasse”, disse a editora.
Todas as orientações sobre as diretrizes para autores; apresentação gráfica e estrutura de artigos científicos, notas técnicas e resenhas críticas de livros; entre outras informações encontram-se expressas na aba “Submissões”. Confira neste link: http://rmrh.igam.mg.gov.br/ojs3/index.php/NM/about/submissions
Para realizar o cadastro clique aqui:
REDE CARINIANA
A RMRH passou a integrar, em 2021, a Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital (Rede Cariniana), gerenciada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict). Com a adesão, o conteúdo do periódico passa a ser armazenado e preservado em um ambiente padronizado e de segurança que garante o acesso a longo prazo e o arquivamento monitorado ao conteúdo. Essa ação amplia a proteção do acervo da Revista que, em caso de perda, pode ser recuperado por meio da ferramenta.
A Rede Cariniana é baseada em uma infraestrutura descentralizada, sendo uma rede de preservação digital distribuída. O armazenamento das publicações digitais é realizado de forma interligada pela ferramenta LOCKSS - Lot of Copies Keep Stuffs Safe (Muitas Cópias Mantêm Coisas Seguras), que é um software de código aberto criado pela Stanford University.
“Com o conteúdo preservado na Rede Cariniana, reforçamos a segurança dos nossos dados e garantimos o acesso perene ao conteúdo científico da RMRH, porque se ocorrer algum dano em nosso sistema local, temos como garantir o acesso para reposição ou restauração dos documentos, pois estão replicados na Rede”, explica a editora de Normalização e Produção da RMRH, Márcia de Azevedo. Ela complementa que esta ação também melhora a avaliação da gestão da revista, refletindo positivamente em futuras indexações e avaliações.
Wima Gomes/RMBH
Ascom/Sisema
