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Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM

Programa de monitoramento da qualidade das águas realizado pelo Igam é apresentado em Simpósio

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katianeinterna

Os dados são essenciais para trabalho executado pelo Igam

 

O monitoramento da qualidade da água superficial em Minas Gerais, realizado pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), foi apresentado nesta terça-feira (23/11) durante o XXIV Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. O programa de monitoramento é executado desde 1997 e visa a produção sistemática de informações sobre a qualidade das águas dos rios mineiros. O objetivo é conhecer a evolução da tendência da qualidade das águas superficiais frente aos impactos exercidos pelo desenvolvimento produtivo e às pressões ambientais, de modo a fornecer subsídios para as ações de preservação e controle da poluição.

 

Os dados do programa foram apresentados pela gerente de Monitoramento de Qualidade das Águas do Igam, Katiane Cristina de Brito Almeida. De acordo com ela, o Igam é o órgão estadual gestor das águas e tem por finalidade implementar a Política Estadual de Recursos Hídricos, que visa assegurar o controle, pelos usuários atuais e futuros, do uso da água e de sua utilização em quantidade, qualidade e regime satisfatórios. “Nesse sentido, o monitoramento da qualidade das águas é de extrema importância para o órgão gestor, já que fornece informações estratégicas de indicadores e de subsídios para as ações de preservação e controle da poluição”, disse.

 

A gerente também observou que os dados de monitoramento são essenciais para atuação do órgão, pois se interligam a vários instrumentos de gestão como a cobrança pelo uso dos recursos hídricos, o enquadramento, a outorga, fundamental para a definição de ações e políticas desenvolvias pelo Estado. Alguns fatores exercem pressão como, por exemplo, o lançamento de esgotos sem tratamento, agricultura, mineração, lançamento de efluentes industriais, uso do solo, no caso da poluição difusa, dentre outros.

 

Sobre o programa

 

O programa é executado desde 1997 e a análise dos dados é realizada trimestralmente, na maior parte do estado. Atualmente o Igam possui quase 700 pontos de monitoramento da qualidade da água superficiais com análise de mais de 53 parâmetros físico-químicos da água que englobam nutrientes, matéria orgânica, íons, metais, indicadores microbiológicos, variáveis biológicas, dentre outros.

O trabalho tem apoio da Agência Nacional de Águas (ANA),  por meio do Programa Nacional de Qualidade das Águas e hoje, da rede operada pelo Igam, 560 pontos fazem parte da rede nacional. “Além desses pontos, o Igam realiza, atualmente, o monitoramento de vazão concomitante com monitoramento da qualidade da água em 280 pontos. Minas Gerais é hoje o estado que possui maior número de pontos de monitoramento que compõem a rede nacional de monitoramento”, disse.

 

Katiane Brito observou que as ações de monitoramento realizadas pelo Igam também são imprescindíveis para o acompanhamento das atividades das ações ambientais implementadas pós-desastres, informando, por exemplo, ao cidadão a situação da qualidade da água no Rio Paraopeba em boletins mensais divulgados no site do órgão. “Além de recomendações às populações atingidas quanto aos usos múltiplos da água e o acompanhamento de programas executados pelo empreendimento causador do desastre, o Igam trabalha na orientação das ações executadas para recuperação das águas”, lembrou a gerente.

 

Para a gerente, a água é um insumo de extrema importância sendo preciso trabalhar de maneira estratégica para melhorar a qualidade desses recursos. “É necessário unir forças e atuar em parceria com diversos atores, de forma sinérgica, a fim de encontrar maneiras de prevenção para a melhoria da qualidade dos recursos hídricos por tecnologias, ações de conservação da biodiversidade e combate à poluição, investimento no reuso da água, produção agrícola sustentável e na universalização do saneamento”, disse.

 

Wilma Gomes

Ascom/Sisema

 

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